quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Copaiba



SENHORA DE RESPEITO


A copaibeira, definitivamente, uma senhora de respeito. Primeiro foi o sincero amigo Bitar que há muitos me presenteou com um vidrinho de óleo de Copaiba. Tempos depois, quando conheci Belém, não acreditei na quantidade de produtos de copaiba: em óleo, em  cremes, pomadas, em capsulas, realmente impressionante.
Dela se extrai o óleo de copaiba.




O óleo de copaíba é material resinoso extraído por meio de uma incisão no tronco da copaibera. Seu nome é de origem guarani, e é também conhecido como bálsamo de copaíba. Os índios da Amazônia utilizavam o óleo para untar o corpo depois dos combates para curar as feridas. Os colonos descobriram outras aplicações, utilizando-o como anti-séptico das vias urinárias e respiratórias, particularmente bronquites. Medicamentos da fitoterapia indígena haviam sido repertoriados pelo padre Fernão Cardim no último quartel do século XVI.

Atualmente, a oleoresina de copaíba está entre os produtos não-madeireiros da Amazônia com grande potencial econômico, sendo muito procurado por suas múltiplas possibilidades de uso - matéria-prima na produção de medicamentos, cosméticos, tintas e outros produtos. Diversas comunidades extrativistas praticam o manejo sustentável da copaíba, contribuindo para a conservação da espécie e manutenção da atividade como alternativa de trabalho e renda para as famílias rurais da região.
O desafio permanece e se intensifica:  pouco se experienciou sobre manejo equilibrado dos ecossistemas para garantir tanto a produtividade das espécies de interesse quanto a manutenção dos serviços ecológicos da floresta.

Um trabalho bem interessante é o desenvolvido pela Embrapa Acre - Projeto Kamukaia - criado com o fim de  gerar resultados úteis para a implantação de planos de manejo sustentável de produtos florestais não madeireiros e definição de políticas públicas para a Amazônia. É executado por meio de uma rede de pesquisa desenvolvida nos estados do Acre, Rondônia, Roraima, Pará e Amapá. O termo deriva de kamuk e aka, duas palavras da língua indígena Wapixana, que significam produtos da floresta.
Entre as especies contempladas no projeto, copaiba, babaçu, castanha e andiroba.
Vale conhecer: 





 A COPAÍBA


"A Copaíba é também conhecida como Copaíba-Verdadeira, Copaíva, Bálsamo-de-Copaiba, Bálsamo-da-Amazônia, Bálsamo-dos-Jesuítas, Copal, Copaúba, Copaíbeira-de-Minas, Copaipera, Cupayba, Copauba, Cobeni, Capivi, Matidisguate, Matisihuati, Mal-dos-Sete-Dias, Aceite-de-Palo e Pau-de-Óleo. A Copaifera sp. inclui as espécies Copaifera officinalis, Copaifera langsdorfii, Copaifera reticulata e Copaifera jacquinii. O óleo de Copaíba tem sido documentado com propriedades medicinais antibacterianas, desinfetantes, diuréticas e estimulantes. Pertence a família das Leguminosas (Leguminosae).
A resina do óleo de Copaíba contém cariofileno, um fitoquímico com fortes propriedades anti-inflamatórias, antifúngicas e efetiva para aliviar a dor. A Copaíba, dentre todas as plantas, é a maior possuidora de cariofileno. Os hidrocarbonetos de copaíba contém terpenos, incluindo, pineno, vulgarmente conhecida como aguarrás.


  
Copaíba - Copaifera sp.O óleo da árvore de Copaíba também contém uma quantidade significativa de ácido caurenóico, um diterpeno químico das plantas, que em estudos tem mostrado efeitos anti-inflamatórios, hipotensores, diurético, antimicrobianas, relaxantes musculares e citotóxicos. Muitos dos usos tradicionais da Copaíba são atribuídas a ação destes dois componentes químicos.



Copaíba: Indicações

A Copaíba é usado topicamente para aliviar a inflamação e ajudar a curar pé-de-atleta, feridas, erupções cutâneas, dermatites, eczema e psoríase, além de ajudar a restaurar a pele danificada e curar pequenas cicatrizes. Age como como um agente anti-séptico, desinfetante e antimicrobiano para usos internos e externos em infecções bacterianas, câncer de pele, úlceras no estômago e câncer de estômago Vários shampoos (xampus) que contém Copaíba são eficazes no combate à caspa.

O bálsamo de Copaíba é muito benéfico para tosse crônica, catarro, resfriados, bronquite e outros problemas respiratórios. A planta é um bom remédio para tratar catarro e bronquite crônica, vez que auxilia na expectoração e é anti-séptico. Também é recomendado no tratamento natural de leucorréia, cistite crônica, diarréia, hemorróidas, gonorréia. Também é recomendada externamente para frieiras, artrite, eczema, gonorréia, herpes, psoríase e sífilis.

A Copaíba alivia os sintomas de uma ampla gama de doenças que causam a inflamação dos tecidos moles ou mucosas. Testes de laboratório mostraram que a resina atua reduzindo a permeabilidade das paredes capilares para a histamina, substância química responsável pelo inchaço doloroso em todas estas condições. O óleo volátil é antimicrobial e previne infecções secundárias no eczema, herpes e psoríase.



História e Curiosidades


O óleo de Copaíba é usado externamente, enquanto a tintura é geralmente usada internamente. Doses altas da planta podem ser tóxicas. A árvore de Copaíba é uma planta típica da floresta tropical Amazônica, que ocorre na América do Sul, especialmente no Brasil, na Colômbia e na Venezuela. Pode alcançar mais de 30 metros de altura. Possui flores pequenas, com cachos brancos e frutas contendo uma única semente.
Várias tribos indígenas brasileiras situadas perto do Rio Solimões, noroeste da Amazônia, utilizam a resina da Copaíba para curar feridas, estancar sangramentos e para tratar psoríase e gonorréia. A planta é também muito utilizada por Curandeiros da floresta Amazônica.

Na medicina herbal brasileira a resina é usada como um forte anti-séptico e expectorante para as vias respiratórias (incluindo bronquite e sinusite), como um anti-inflamatório e anti-séptico para o trato urinário (cistite, bexiga e infecções renais) e como agente anti-inflamatório tópico para todos os tipos de problemas de pele. A resina da copaíba é vendida em cápsulas de gel em todo o Brasil. Um de seus usos mais populares no Brasil é como um gargarejo anti-séptico para dor de garganta e amigdalite. Na medicina tradicional peruana, três ou quatro gotas de resina são misturadas com uma colher de mel e tomadas como um remédio natural para garganta. No Peru, também é usada para reduzir inflamações e no tratamento de incontinência urinária, problemas urinários, úlceras estomacais, sífilis, tétano, bronquite, catarro, herpes, pleurisia, tuberculose, hemorragias e leishmaniose (aplicada como um emplastro).

A resina da Copaíba foi registrada pela primeira vez na medicina européia em 1625 (trazido do Novo Mundo pelos jesuítas, por isso é também chamada de Bálsamo-dos-Jesuítas) e já foi usada no tratamento da cistite crônica, bronquite, diarréia crônica, e como uma preparação tópica para hemorróidas. Nos Estados Unidos, foi uma droga oficial na Farmacopéia americana entre 1820 e 1910. O autor Mark Plotkin relatou que o óleo de Copaíba tem sido usado nos Estados Unidos como um desinfetante, laxante, diurético, estimulante, além de ser utilizado em cosméticos e sabonetes."

Texto extraido de:http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/





sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O início da Aromaterapia

O início da Aromaterapia

René Maurice Gattefossé foi um químico em Grasse, no sul da França que escreveu o primeiro livro de aromaterapia em 1928. Suas pesquisas tiveram como base os trabalhos iniciados no final do século passado por franceses como Cadéac e Meunier, e médicos italianos como Gatti e Cajola. Em 1887 foi publicado os primeiros resultados de pesquisas sobre poderes anti-sépticos dos vapores de muitos óleos essenciais.
Durante o século XIX a indústria de perfumaria teve um crescimento firme e considerável. Nesta época os perfumes eram fabricados quase que exclusivamente com essências naturais. Com a busca de novas plantas aromáticas e de terras para o seu cultivo a área ao redor da cidade de Grasse, na França, tornou-se o centro mundial de cultivo e extração de essências.
Com o crescimento da indústria, algumas das empresas de Grasse começaram a procurar novas aplicações para as essências e dentre estas estava a empresa de Gattefossé. No início seu interesse limitou-se aos de uso cosmético das essências.
Alguns acontecimentos ajudaram a ampliar seu interesse:
Os cosméticos costumam conter anti-sépticos: ele percebeu que os óleos essenciais tinham propriedades anti-sépticas     mais poderosas do que alguns dos anti-sépticos químicos usados na época;
Durante uma pequena explosão em seu laboratório em uma experiência ele queimou uma das mãos. Imediatamente  ele a imergiu em óleo puro de lavanda e não se surpreendeu muito ao observar que a queimadura sarou em tempo  muito mais curto, sem sinal de infecção ou cicatriz.
É possível que a primeira menção a palavra Aromaterapia, tenha sido criada por ele. Após a publicação de seu livro ele seguiu com uma série de textos, artigos e muitos outros livros referindo-se a terapia com óleos essenciais.
Apesar de seu trabalho ter estimulado um razoável interesse , o desenvolvimento da aromaterapia parece ter sido amortecido pela 2º Guerra Mundial, pois nos 15 anos seguintes muito pouca coisa foi publicada sobre aromaterapia, e as pesquisas estavam em baixa.
Nem tudo foi perdido. Outro francês, desta vez um médico, trabalhava ha muitos anos no uso terapêutico de ervas. Estimulado pelo trabalho de Gattefossé, começou a usar essências em seus tratamentos. Durante a guerra usou-as fartamente no tratamento de feridas de combate, percebendo logo, como Gattefossé, que havia ali uma terapia com enorme potencial. Em 1964, publicou um livro, Aromaterapia, e graças ao seu trabalho a aromaterapia foi aceita como uma terapia com méritos próprios.
Todos estes trabalhos, desde Gattefossé, atraíram o interesse de franceses, alemães, suíços e holandeses. Cientistas e terapeutas de diferentes lugares no mundo, dedicaram-se ao seu estudo. A maior parte das pesquisas feitas foi sobre os poderes anti-sépticos e antibióticos dos óleos essenciais.
Segundo recentes pesquisas realizadas na Europa, EUA e Rússia, os efeitos dos odores na psique podem ser muito importantes. O sentido do olfato age principalmente no nível subconsciente, pois os nervos olfativos são diretamente ligados à parte do cérebro mais primitiva, o sistema límbico. Considerando que o nervo olfativo é uma extensão do próprio cérebro é fácil entender que se pode chegar até ele através do nariz, a única porta de entrada .
O sistema límbico é a parte do cérebro que regula a atividade sensorio-motora e é responsável pelos impulsos primitivos da fome, sede e sexo. O estímulo do bulbo olfativo envia sinais elétricos para a região do sistema límbico responsável pelos mecanismos viscerais e comportamentais, afetando diretamente os sistemas digestivo, sexual e o comportamento emocional. A reação elétrica do cérebro ao cheiro é praticamente a mesma ligada às emoções.

Texto retirado do site da Aromakraut, empresa brasileira ecofriendly pioneira em aromatização de ambientes: http://www.aromakraut.com.br/

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Alecrim! Só que em espanhol. Uma boa leitura.

Por Dr. Jesús Llorente Martínez
romero1.jpgSu nombre podría proceder de ros rocío marinus marítimo, aunque otra interpretación del castellano sugiere: “aroma de mar” y, en griego, se argumenta rhops arbusto y murinus aromático. En la antigüedad el romero estaba consagrado a Afrodita la diosa del amor. Era una planta muy apreciada como afrodisíaco. Hombres y mujeres vivían encantados con sus efectos. La planta, de color verde persistente, era un símbolo de la eternidad, de la vida y de la inmortalidad.
Se han encontrado restos de romero en las tumbas de la Primera Dinastía egipcia. Los romanos coronaban a sus dioses con diferentes atuendos confeccionados con las ramas más vitales de esta planta. Estos dos aspectos, “amor e inmortalidad”, parece ser el motivo principal de su uso.
Los griegos y los romanos la consideraban una planta sagrada. Ambos pueblos creían que el romero simbolizaba el amor y la muerte, apareciendo desde entonces esta planta en bodas y funerales. Esa costumbre se ha conservado como una tradición hasta finales de la edad media.
Cuenta la leyenda que la reina Isabel de Hungría, a los 72 años, afectada de dolores reumáticos, recuperó la salud y rejuveneció gracias a lo que luego vendría a llamarse «el agua de la reina de Hungría»: una loción alcohólica compuesta de romero, lavanda y menta.
Para los belgas la creencia narra que los bebés no son traídos al mundo por las cigüeñas, sino que aparecen siempre al lado de una planta de romero. Y, en el resto de Europa, a lo largo de la historia, al romero se le ha reconocido como símbolo de vida, amor, fecundidad y muerte.
Distribución geográfica.
La planta del romero es originaria de los países que rodean el mar Mediterráneo.
El romero crece silvestre en gran parte de la cuenca del mediterráneo, desde la costa hasta los 1.500 metros de altitud. Se cría en las laderas y collados de tierra baja, mayoritariamente en terreno calcáreo, y suele crecer junto a la encina y a los matorrales.
Habita en la región mediterránea del Sur de Europa y del Norte de África, también en Asia menor. En la Península sólo falta o escasea en puntos del Norte y el Noroeste, siendo frecuente en las tierras bajas de clima cálido.
El romero es un arbusto pequeño, leñoso, perennifolio, que pertenece a la familia de las labiadas. De menos de un metro de altura, si bien puede alcanzar el metro y medio en algunos casos. Las ramas del romero presentan una corteza escamosa de color cenizo. Son leñosas, ramificadas y están siempre pobladas de gran cantidad de hojas estrechas y largas (de unos 3 cm x 3 mm), rígidas, como agujas, con los bordes enrollados hacia abajo en toda su longitud, de color verde oscuro en la cara superior y blanquecina por la inferior, ya que están recubiertas de una espesa vellosidad blanca.
De las axilas de las hojas surgen las flores, con los pétalos de color azul violáceo. La floración tiene lugar constantemente, durante todo el año. En los climas más fríos, las flores se desarrollan dos veces al año, en primavera y en otoño. Los frutos, ovalados, de color pardo y con una superficie completamente lisa, secretan gotitas de aceite muy apreciadas por las hormigas, frecuentes visitantes del romero. La planta huele como a incienso y tiene un sabor aromático (astringente).
Cultivo.
romero3.jpgEl romero crece de semillas, esquejes, acodo o divisiones de la raíz y tardan en arraigarse de 11 a 20 días. También puede hacerse por semilla tratada en semillero, pero hay que tener en cuenta que la germinación no se da al mismo tiempo en todas sus semillas. Éstas se siembran durante los meses de marzo y abril, aunque el medio más rápido y seguro para cultivar esta planta consiste en emplear los esquejes recolectados en agosto y trasplantados en primavera o a finales del verano.
Necesita de suelos arenosos y bastante secos con abundante cantidad de cal y luz.
Cuando se siembra de semillas, en un principio, estas se siembran a intervalos de quince centímetros en surcos superficiales. Una vez que la planta haya crecido y alcance algunos centímetros de altura, se trasplantan dejando quince centímetros entre plantas para permitir que enraícen bien.
Cuando se trasplantan definitivamente a su ubicación final, entonces se dejan noventa centímetros entre plantas para permitir el buen desarrollo de las raíces y de las ramas de las futuras plantas adultas.
Para la plantación por esquejes es necesario cortar las ramas, de al menos quince centímetros de longitud. Para preparar los esquejes se retiran las hojas de los diez centímetros inferiores del tallo, luego estos se entierran en suelo arenoso y sombreado dejando la tercera parte restante con las hojas verdes expuestas a la luz. A la hora de plantar los esquejes se presiona bien firme la tierra para evitar que se formen bolsas de aire en el suelo.
Las exigencias de distancia entre plantas son las mismas que cuando se siembran por semillas, finalmente, las plantas quedarán separadas al menos noventa centímetros unas de otras.
Composición.
Las hojas y sumidades (ramas con hojas y flores) del romero contienen tanino, un principio amargo. Aparte de una pequeña cantidad de resina, el más importante de sus componentes es la esencia de romero, que se obtiene de las hojas y sumidades floridas. La cantidad de esencia obtenida es variable, según la región en que se cría y la época de su recolección. En general, las hojas la contienen en la proporción de 1.2 a 2%.
La esencia es un líquido incoloro, con un ligero tinte amarillo verdoso, de olor alcanforado y sabor amargo. Esta esencia está formada principalmente por: terpenos, cineol, eucaliptol, borneol, a-pineno, bornil acetato, canfeno, ácido bornilvalerianato, flavonoides, resinas, ácidos orgánicos, glucósido, saponinas, principios amargos y ácido rosmarínico. Además contiene taninos, azúcares y elementos minerales:
1.11% de sodio, 1.06% de potasio, 0.63% de calcio, 0.23% de magnesio, 17 partes por millón (ppm) de hierro, 10 ppm de cobre, 26 ppm de zinc y 15 ppm de manganeso.
Floración.
Aunque el romero florezca casi todo el año, el período más interesante para la abeja, es el de marzo y abril. También existe otra floración en otoño, cuando ha llovido a finales del verano y comienzo del otoño.
Esta última mielada es beneficiosa para la puesta de la reina, lo que permite una nueva población de obreras justo antes el comienzo del invierno y favorable a la reserva alimenticia de las abejas.
Miel de romero
El néctar de sus flores es muy apreciado por las abejas, quienes producen mieles con sabores y propiedades altamente valoradas por los apiterapeutas y de gran demanda en los más prominentes mercados de productos naturistas.
Características organolépticas:
Olor y sabor:
Ligeramente aromáticos.
Coloración: Más o menos 3.5 en la escala Pfund. (blancuzco).
Cristalización: Generalmente rápida y fina.
Viscosidad:
Normal.
Características físico – químicas:
Contenido de agua:
Tiene, por lo general, un contenido de agua reducido; en principio por debajo del 17.5 %.
Sustancias minerales: Muy pocas; el contenido es inferior al 0,10% del peso de sustancia seca de miel.
Proteínas: Contenido reducido.
Amilasa: Superior al 10%; generalmente, entre el 10 y el 20 %.
Espectro polínico: El polen de romero se encuentra en cantidades variables, superiores al 10%.
Conductibilidad eléctrica: Reducida, inferior al 2.5 x (10 -4. cm-1)
Relación fructosa/glucosa (F/G): Promedio 1.08. Valores límite 1.02- 1.13.
romero2.jpg
Recolección
Para la recolección de las ramas se espera al segundo año de vida de la nueva planta, después que haya enraizado bien y le hayan crecido abundantes ramas. En ese momento se le podrán cortar las ramas laterales en cantidades pequeñas y, si se les va a secar, es preferible hacer los cortes en primavera o a finales del verano, siempre por la mañana y después de varios días secos, cuando las ramas concentran mayor cantidad de sustancias activas. También se recomienda hacer los cortes durante o después de la floración, cuando las plantas tienen mayor concentración de aroma.
La temperatura ideal para el secado no debe exceder los 35 ºC. Durante este proceso, las ramas se protegen de la luz del sol y se mantienen en sitios ventilados con abundantes corrientes de aire. Los gajos siempre se colgarán hacia abajo para evitar la evaporación de los aceites esenciales.
Propiedades medicinales
El romero ha sido utilizado tradicionalmente como analgésico, antiespasmódico, antiséptico, aperitivo, aromatizante, digestivo, estimulante y tónico. También ha sido usado para ayudar a combatir diversas enfermedades de la piel.
Se dice que el romero tiene una excelente acción diurética y se le considera una planta con propiedades digestivas. Se utiliza, además, para reducir las arrugas de la piel y los niveles elevados de colesterol, en las digestiones difíciles, personas que padecen insomnio, casos de tos persistente, así como para la afonía, el acné, la amigdalitis, el colon irritable, las contusiones, la flatulencia, la gripe, la hipotensión, los sabañones, la menopausia, las nefritis, los resfriados, el reumatismo y las várices.
Con el aceite esencial se prepara alcohol de romero, utilizado para prevenir las úlceras de los enfermos que deben pasar tiempo en cama.
También es útil para tratar dolores reumáticos, lumbalgias, etc. Y se emplea, en fricciones, para combatir la alopecia. La infusión de hojas de romero alivia la tos y es buena para el hígado y para atajar los espasmos intestinales. El humo de romero sirve como tratamiento para el asma. El alcanfor de romero tiene efecto hipertensor (sube la tensión) y tonifica la circulación sanguínea.
La infusión de flores de romero se usa para fortificar el cerebro y los nervios y contra parálisis, temblor y apoplejía cerebral. La tintura de romero se utiliza en fricciones para calmar los dolores reumáticos, contusiones y afecciones de la piel.
En aromaterapia, especialidad de la medicina natural que trabaja los estados de conciencia a través de la relación entre estos y los olores de diferentes esencias, se ha utilizado esta fragancia para estimular a los pacientes deprimidos.
Usos cosméticos.
La esencia del romero ha sido utilizada en la industria de la perfumería y la cosmética. El aroma de este aceite es acre y fuerte, un tanto dulce y meloso, y recuerda al alcanfor. Su sabor es amargo.
El Romero es utilizado muy a menudo en el agua de colonia. Era uno de los ingredientes principales del “Agua de Hungría”, bautizada así por lo bien que le fue a una de las reinas de Hungría.
La infusión de las hojas en vino blanco se utiliza como un excelente limpiador del cutis. También forma parte de lociones para el cutis.
Aplicaciones “mágicas”.
romero4.jpgEs una de las plantas favoritas del saber mágico popular. Se utiliza, tal vez por sus propiedades aromáticas, para purificar y proteger personas y lugares. Antiguamente, se quemaba en las habitaciones de los enfermos, para purificar el ambiente. Al igual que otras labiadas aromáticas, se utiliza para invocar la buena salud y se echa al agua del baño para purificarla. También se dice que fortalece la memoria y que oler su madera con frecuencia conserva la juventud.
Contraindicaciones
Salvo indicación expresa, se recomiendas no utilizar el aceite esencial por vía interna durante el embarazo, la lactancia, a niños menores de seis años o a pacientes con gastritis, úlceras gastroduodenales, colitis ulcerosa, epilepsia, u otras enfermedades neurológicas.
No administrar, ni aplicar tópicamente a niños menores de seis años ni a personas con alergias respiratorias o con hipersensibilidad conocida a éste u otros aceites esenciales.
El aceite esencial puede producir: cefaleas, espasmos musculares, irritación gastrointestinal y del endotelio renal. En altas dosis, puede resultar neurotóxico, convulsivante y abortivo.
Hay que ser prudentes a la hora de tomar el aceite esencial puro por vía interna: puede producir cefaleas, espasmos musculares, gastroenteritis, irritación del endotelio renal, en dosis mayores, puede resultar neurotóxico y abortivo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Poder transformador dos óleos

Que óleos essenciais são substancias do bem ninguém tem duvidar . Mas que de uma forma quase mística este extrato essencial também seja transformador , somente quem já partilhou uma certa intimidade com os  óleos pode atestar.
Imagina acreditar que algumas gotas de helycrisium podem mudar a vida de uma pessoa?
Acreditar que não há como dispensar os benefícios da Palma Rosa. Não viver sem Melaleuca, que faz trio indispensável com Geranio e Lavanda para saúde pessoal e da casa.
Voce pode entender o que estou falando. Se não, garanto que vale experimentar.
O helichrysum, por exemplo, extraído de colheitas na Europa, Asia e Africa, encontra seu melhor habitat em zonas secas e pedregosas, planta típica de zonas áridas de montanha mas também junto ao mar.
Também conhecido com Siempreviva (helichrysum itálico), contem betadicetonas e cumarinas que aceleram a reabsorção de hematomas devido a sua atividade de seqüestro do ferro e da fibrina, com efeito anticoagulante e fluidificante da circulação.  É tambem utilizado no tratamento das afecções da pele (alergias, dermatoses) em forma de pomadas. Como os demais helichrysums também é benéfico para o sistema digestivo, urinario e respiratorio. Como em determinadas forma de extração ( xarope ou tintura)possui um certo teor alcólico, não deve ser usado em crianças, em pessoas em processo de desintoxicação etílica.
Eu uso muito o óleo puro, em hematomas (meu filho não gosta do cheiro, que realmente é forte, algo como uma mistura de raizes e mel) mas que reduz sensivelmente o roxo e dor e tambem para inchaço ou cansaço nas pernas, com massagem, mas dai o óleo essencial de helichrysum diluído em algum óleo vegetal carreador.
A ESalud comercializa óleo essencial de helichrysum, mas atende somente a pedidos. Quer saber quais outros óleos eles tem disponivel ? Da uma passadinha na página http://www.esalud.net/, no listado de produtos e confere.
Grande abraço.

B de Arboil

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